A Educação Nutricional tem aproximação com aspectos políticos voltados à construção da segurança alimentar e nutricional. Em um conceito mais amplo constitui um instrumento que promove e impulsiona os diferentes setores da população, sua participação direta nas decisões políticas e econômicas fundamentais para seu desenvolvimento humano. Os problemas da nutrição são situados dentro do contexto que gera pobreza. Está presente tanto na promoção da saúde quanto na prevenção e tratamento de doenças. Atinge a saúde num âmbito geral (atenção à saúde, promoção da saúde e educação em saúde.
A Educação Nutricional leva em consideração aspectos culturais tais como tabus alimentares e crenças. Ressalta-se seu papel no trabalho do nutricionista, uma vez que o diferencia dos demais profissionais da saúde, que se preocupam apenas em realizar atividades de Orientação Nutricional. Enquanto a primeira dá ênfase ao processo de modificar e melhorar o hábito alimentar a médio e longo prazo; preocupa-se com as representações sobre o comer e a comida, com os conhecimentos, as atitudes e valores da alimentação para a saúde, buscando sempre a autonomia do sujeito. A segunda enfatiza o processo de mudança das práticas alimentares em curto prazo; preocupa-se apenas com a mudança de práticas e o seguimento da dieta; a doença ou sintoma é sempre um fato negativo a ser eliminado ou controlado; o profissional é sempre autoritário; as mudanças relativas à alimentação devem ser obtidas através do seguimento da dieta; não aceita transgressões e as mesmas, se tornam motivos de censura; e ainda, dá ênfase somente à prescrição dietética.
Texto cedido por Carolina Nobre, Maria Luíza, Daniela, Pauliene, Anne Karoline, Mariana, Hérick, Thaís e Rebeca.